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Como minimizar os riscos de incêndio nas edificações

O século XXI reproduz heranças do anterior, onde as legislações e Instruções Normativas de Brigadas de Incêndio não eram cumpridas. Nos anos 70, tivemos duas grandes catástrofes, o Edifício Andrauss, em 24 de fevereiro de 1972, com 16 mortos; e o Edifício Joelma, no dia 1º de fevereiro de 1974, que resultou em 189 mortos.

De lá para cá, evoluímos muito na parte tecnológica, com melhores equipamentos, materiais de combate a incêndios, estudos e profissionais do ramo, inclusive com treinamentos e ensaios de evacuação dos edifícios.

O risco de incêndio em uma edificação pode ser minimizado quando existe uma manutenção preventiva do sistema, além de uma preocupação com a perda de funcionalidade e/ou obsoletismo do mesmo.

Até 30 anos atrás, os equipamentos elétricos instalados em uma residência eram itens básicos, como: televisão, geladeira, chuveiro simples, ferro de passar roupas, máquina de lavar roupa e talvez um forno micro-ondas. Se falarmos em um conjunto comercial, os equipamentos elétricos instalados costumavam ser a máquina de escrever elétrica, cafeteira e algum equipamento específico à especialidade do usuário do item. Hoje, independente da área de uma residência, ela terá instalado, além dos equipamentos já descritos, chuveiros mais potentes, ar condicionado, computadores, forno elétrico, impressoras, freezer, dentre outros acarretando uma demanda muito maior de energia.

A utilização de equipamentos que demandam mais energia elétrica exige uma adequação de todo o sistema elétrico da edificação, ou seja, cálculo da nova demanda de energia e instalação de cabos, disjuntores e afins pertinentes. Fato esse que em muitos casos não acontece, face ao uso do adaptador benjamim ou simples substituição de disjuntores. Esse tipo de atitude é o grande facilitador para a ocorrência de um curto circuito e, em consequência, de incêndio.

A melhor forma de prevenir um incêndio em edifícios é ter um Laudo Técnico atualizado, o qual apontará as condições reais do sistema e indicará as falhas/anomalias observadas. Desta forma, o responsável pela edificação terá condições de fazer a manutenção corretiva e preventiva, evitando a possibilidade de um sinistro.

Com o intuito de conscientizar a sociedade, síndicos e gestores condominiais, o IBAPE/SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo) teve a iniciativa de publicar uma cartilha gratuita com conteúdo didático sobre o assunto. A obra traz um conteúdo explicativo com foco nas medidas preventivas de combate e prevenção de incêndio para que acidentes sejam evitados.

O conteúdo também auxilia na manutenção e conscientização das pessoas a atuarem de forma preventiva. Entre no sitewww.ibape-sp.org.br e conheça todas as cartilhas gratuitas disponíveis para download.

Por Rosali Figueiredo


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